A queixa masculina mais prevalente atendida pelo mastologista é a ginecomastia: aumento excessivo das glândulas mamárias. O problema atinge cerca de 30% da população masculina e, além de incomodar pela questão estética, pode causar dor e desconforto.

O problema costuma ocorrer na passagem da adolescência para a idade adulta, fase em que a produção de hormônios é mais ativa.

No entanto, pode acontecer também durante a maturidade, quando há queda da ação hormonal. Além disso, outras causas podem ser doenças como cirrose hepática, insuficiência renal e inanição, neoplasias, doenças endócrinas e pelo uso de substâncias anabolizantes.

COMO TRATAR?

Na maioria dos casos, a solução para o problema é cirúrgica. A cirurgia mais comum é a remoção parcial da glândula mamária associada à retirada da gordura por meio da lipoaspiração, mas a técnica usada varia conforme a classificação do problema, conforme o grau do quadro clínico do paciente:

Grau 1: Há uma pequena quantidade de tecido mamário ao redor da aréola, como se fosse um botão. Em geral é fácil de remover com uma incisão ao redor da aréola.

Grau 2: Neste caso, o tórax se apresenta com mais tecido adiposo, com uma ginecomastia aparente. Normalmente, indica-se a lipoaspiração do excesso de gordura local.

Grau 3: Neste caso, a ginecomastia é mais espalhada, com excesso de pele. São feitas incisões ao redor da auréola para retirar o excesso de gordura e de pele.

Depois da cirurgia, a cicatrização completa pode levar até um ano. Mas, em poucas semanas é possível ver os resultados.