câncer de mama é uma doença agressiva, que atinge mulheres na maioria dos casos. O diagnóstico precoce é uma das formas mais efetivas de tratamento, pois as chances de cura são maiores. Pacientes diagnosticados com câncer de mama devem iniciar o tratamento o mais breve possível.

Veja a seguir algumas opções de tratamentos para a doença. Lembre-se que o diálogo com o mastologista e com o oncologista é essencial para compreender melhor o diagnóstico e as possibilidades de tratamento.

Cirurgia para câncer de mama

A cirurgia é um dos tratamentos para o câncer de mama mais comuns, podendo ser indicada tanto para pacientes com a doença em estágio inicial, como para aqueles em estágio avançado.

Dependendo da extensão da doença, o médico pode indicar a realização da mastectomia total, quando toda a mama e células axilares comprometidas são retiradas. E há casos em que se retira apenas do quadrante no qual o tumor está se desenvolvendo.

Em pacientes nas quais o tumor tem de 2 a 5 cm, o estágio II da doença, o oncologista poderá avaliar a necessidade de outro tratamento antes da cirurgia, para que o tumor diminua e possa ser realizada uma cirurgia menos. Essa análise dependerá do quadro clínico do paciente e apenas o oncologista poderá determinar qual a melhor conduta para o caso.

Quimioterapia

Em alguns casos, após a cirurgia, o oncologista prescreve a realização de quimioterapia com o objetivo de minimizar as chances de reincidência da doença, entretanto, não é em todos os casos de câncer que esse protocolo é adotado.

O quimioterápico (medicamento) utilizado durante a quimioterapia é uma substância química com capacidade para matar as células cancerígenas. O oncologista pode prescrever tanto o tratamento intravenoso, quanto oral, com o uso de comprimidos. É comum que seja usado mais de um quimioterápico, o que é chamado pelos médicos de protocolo de tratamento.

Radioterapia

A radioterapia consiste no uso terapêutico da radiação para o tratamento do câncer. Existem três formas de utilizar esse recurso: injeção de radioisótopos, braquiterapia e radioterapia com feixe externo.

Atualmente, a radioterapia tem sido usada em cerca de 2/3 dos casos de câncer maligno, sendo um importante recurso para reduzir ou eliminar a presença de tumores.

Terapia-alvo

A terapia-alvo tem como objetivo combater células específicas e assim permite direcionar a ação de medicamentos, de forma que eles impactem quase que exclusivamente às células malignas. Assim, a ação delas sobre as células saudáveis fica restrita, o que também possibilita diminuição dos efeitos colaterais.

No caso de pacientes diagnosticados com câncer de mama, esse tratamento é bastante indicado em casos de câncer de mama HER2+, nos quais as células malignas são beneficiadas pela proteína HER2, que faz com que o tumor seja mais agressivo. Aproximadamente 20% dos casos de câncer de mama são afetados por essa proteína, podendo ser beneficiados por esse tratamento.

Hormonioterapia

A hormonioterapia é um dos tratamentos para o câncer de mama e pode ser usado tanto para cura da paciente, quanto para controle da doença quando ela já está muito avançada. Ele consiste no uso de medicamentos para bloquear a ação do hormônio estrogênio em casos nos quais os tumores estão beneficiando-se do estímulo promovido por esse hormônio para crescer e se expandir.

A hormonioterapia pode ser associada com outros tratamentos como cirurgia, radioterapia e quimioterapia, sendo que o protocolo de tratamento, que inclui frequência da aplicação ou ingestão, depende de fatores como avanço da doença, idade da paciente e possíveis efeitos colaterais.

O tratamento para o câncer de mama exige um acompanhamento minucioso do oncologista responsável. Em muitos casos, contar com uma segunda opinião também é relevante para conhecer as opções de tratamento para a doença.

Converse com seu médico!

Fonte: Sociedade Brasileira de Mastologia