Até uns 10 anos atrás a “palavra dita”
– Você tem câncer!
Tinha uma pergunta que lhe seguia como resposta…
– Quanto tempo tenho de vida doutor(a)?
Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de cem doenças que têm em comum o crescimento desordenado de células que invadem e destroem tecidos e órgãos. Nos dias de hoje, a maioria dos tipos de câncer já se tornaram tratáveis, entretanto, há alguns anos, a doença era considerada uma verdadeira sentença de morte.
É claro que Hollywood criou com muita eficácia esta forma melodramática e desesperadora para inúmeros filmes.
Love Story é um filme estadunidense de 1970, do gênero drama, dirigido por Arthur Hiller e com roteiro de Erich Segal. Neste período, iniciaram pesquisas de cura e de tratamentos para a doença e Hollywood percebeu o nicho perfeito de apelo emocional. O filme teve uma continuação em 1978, chamada A história de Oliver.A lista abaixo conta com alguns filmes que, para contarem suas histórias, utilizaram a doença como tema principal.
A lista abaixo conta com alguns filmes que, para contarem suas histórias, utilizaram a doença como tema principal.
Laços de Ternura (Terms of Endearment – 1983)
Tudo por Amor (Dying Young – 1991)
Lado a Lado (Stepmom – 1998)
Um Amor Verdadeiro (One True Thing – 1998)
Doce Novembro (Sweet November – 2001)
Um Amor para Recordar (A Walk to Remember – 2002)
Minha vida sem mim (My Life Without Me – 2003)
Antes de Partir (The Bucket List – 2007)
Um Caminho de Luz (Camino – 2008)
Uma Prova de Amor (My Sister’s Keeper – 2009)
Toda Forma de Amor (Beginners – 2010)
Cartas para Deus (Letters to God – 2010)
Beautiful(2010)
Pronta para Amar (A Little Bit of Heaven – 2011)
50% (50/50 – 2011)
Inquietos (Restless – 2011)
Jogo da vida (Game – 2013)
Agora é Para Sempre (Now Is Good – 2012)
A Culpa é das Estrelas (The Fault in Our Stars – 2014)
Uma lição de vida (abril 2015)
Além de todos esses filmes que nos fazem chorar e/ou ficar em um estado de resignação com a morte – tivemos o ruidoso caso ANGELINA JOLIE em 2013 que resolveu tirar as mamas para “não ter câncer”, por uma questão de “genética” deixando as mulheres em polvorosa – Na verdade, os testes genéticos devem ser feitos somente por uma minoria de pessoas onde a incidência familiar ultrapasse um percentual significativo em fatores como grau de parentesco, idade da ocorrência e muitos outros. Enfim, não existe uma regra única é é bem raro essa necessidade.
Com toda essa mídia em torno do assunto, é fácil entender porque o diagnóstico de câncer causa tanto desespero.
No entanto, é possível reverter esse quadro.
“Quando um tumor é detectado em seu estágio inicial, a possibilidade de cura é maior de 90%” – afirmativa baseada em estatísticas da de pesquisa da Faculdade de Medicina da USP. “Por isso é fundamental realizar exames periódicos para que seja possível esse diagnóstico precoce, pois o sucesso do tratamento do câncer, principalmente de mama está diretamente relacionado a isso”.
Avanços no tratamento
“O tratamento do câncer de mama evoluiu muito nos últimos anos, permitindo maior chance de cura e maior sobrevida”- Um exemplo disso é que, hoje em dia, entre 60% e 70% das cirurgias do câncer de mama conservam os seios – ao contrário de algumas décadas atrás, em que a única opção era a retirada total da mama, a mastectomia. Hoje uma infinidade de possibilidades que não estão nos filmes, mas fazem sua realidade bem mais bonita.
FAÇA EXAMES COM REGULARIDADE E SE TIVER CÂNCER – TRATE E CURE.
Filmes?
Sim, os filmes vão continuar, e alguns são bons filmes – como drama e, sem dúvida, uma fórmula de sucesso que rende milhões de dólares!
(Uma reflexão sobre o tema: Gabriela Santos)