Nos dias 6, 7 e 8 de novembro, o Grupo Vida Rosa de Novo Hamburgo realizará mais uma edição do Bazar Rosa Choque, com o objetivo arrecadar recursos para custear exames médicos para pacientes de câncer.
Por causa da pandemia, as voluntárias tiveram que buscar um local onde a atividade possa ser realizada com a possibilidade de que o distanciamento seja respeitado. Com apoio da Terramar Imobiliária, este ano a ação será realizada em uma sala de 203 metros quadrados, no primeiro andar do Centro Executivo Torre Prata, que fica na rua Julio de Castilhos, 679, na Frente do Corpo de Bombeiros de Novo Hamburgo. Berlize Anschau e Gabriela Santos, idealizadoras e organizadoras do evento, chamam a atenção para o fato de que “nossa atividade só está sendo possível graças ao empenho da diretora da Sinoscar, Suzana Jacobus, que nos ajudou a buscar a parceria da Terramar Imobiliária para encontrar um novo local para o evento”.
O Bazar Rosa Choque comercializa peças de roupas, e calçados e acessórios femininos, infantis e masculinos, doados por uma rede de amigos e simpatizantes da causa, que acompanham o trabalho do grupo. A primeira edição do bazar, em 2017, rendeu R$ 11.000,00, que garantiram a realização de 200 ecografias mamárias. Em 2018 foram arrecadados R$ 17.500,00, resultando em 553 ecografias mamárias, e em 2019 foram R$ 22.800,00, que oportunizaram a realização de ecografias a 780 mulheres. Gabriela Santos, médica mastologista, afirma que “temos parcerias com empresas que fazem as ecografias, a preços diferenciados”.
O bazar que vende artigos novos e semi-novos vai funcionar no horário das 9h às 17h, com horário marcado, nos três dias da ação. O bazar respeitará os horários agendados pelo telefone número 99246 3200, com controle do número de pessoas no espaço. Gabriela e Berlize salientam que “para quem compra, é uma oportunidade maravilhosa de comprar itens de muita qualidade por preços muito em conta. E ainda ter o prazer da sensação de recompensa por estar auxiliando uma causa social”.
O GRUPO VIDA ROSA
O Grupo Vida Rosa foi criado em outubro de 2015, “para dar apoio a pacientes com câncer de mama, seus familiares e amigos”, conta a médica mastologista Gabriela Santos, idealizadora do projeto, juntamente com a psicóloga Berlize Anschau, que coordena o trabalho, com reuniões quinzenais para o compartilhamento de informações, experiências e vivências.
Em 2017 foi criado o Bazar Rosa Choque, com o objetivo de reunir recursos para auxiliar pacientes que precisam de ajuda para fazer os exames de diagnóstico do câncer de mama, e dependiam da fila do SUS para ter acesso ao exame. “E então, entrando no embalo do sustentável, muitas mulheres foram acionadas para doar roupas, bolsas e sapatos para a composição do brechó”, conta Berlize.
Além dos recursos do bazar, o grupo tem sido beneficiado nos últimos dois nãos com doações importantes que proporcionaram maior volume financeiro, vindos da Associação de Funcionários do Banrisul e do Projeto Laços Amigos.
Raquel Guimarães – jornalista – em apoio ao projeto
A iniciativa do Grupo Vida Rosa em promover o Bazar Rosa Choque, mesmo diante das particularidades do cenário atual, merece ser destacada. A proatividade na busca por um espaço de 203 metros quadrados no Centro Executivo Torre Prata, visando assegurar o distanciamento social e o agendamento prévio, demonstra um notável compromisso com a continuidade de sua missão. Os resultados financeiros e o impacto social são inegáveis, como atestam os dados de arrecadação e o número crescente de ecografias mamárias custeadas: de 200 em 2017, com R$ 11.000,00, para 780 em 2019, atingindo R$ 22.800,00. Esse histórico ressalta a relevância do trabalho coordenado pela psicóloga Berlize Anschau e pela médica mastologista Gabriela Santos.
O modelo de sustentabilidade adotado pelo Bazar Rosa Choque, conforme mencionado por Berlize Anschau ao citar o ‘embalar do sustentável’ na coleta de doações, configura uma abordagem exemplar para captação de recursos. Além de oferecer ‘itens de muita qualidade por preços muito em conta’ aos consumidores, a ação proporciona a eles a ‘sensação de recompensa por estar auxiliando uma causa social’. Para otimizar ainda mais o impacto, o grupo poderia considerar explorar estratégias de divulgação sobre a relevância de doações de itens com maior valor agregado ou, eventualmente, fomentar novas parcerias com o setor privado que possam expandir o alcance da iniciativa, para além dos já importantes apoios da Associação de Funcionários do Banrisul e do Projeto Laços Amigos, garantindo assim uma sustentabilidade financeira ainda mais robusta a longo prazo.