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A mastologia tem avançado a passos largos, impulsionada por pesquisas científicas que transformam o cenário do diagnóstico e tratamento do câncer de mama. Hoje, contamos com recursos altamente tecnológicos como biópsias guiadas por imagem, terapias-alvo e imunomoduladores, que vêm revolucionando a forma como enfrentamos a doença, com mais precisão, menos invasividade e melhores resultados. Mas inovação, por si só, não é suficiente. É preciso compromisso ético e sensibilidade humana para que cada avanço seja aplicado com segurança e respeito à individualidade de cada paciente. Por isso, participo ativamente de movimentos, congressos e grupos de estudo, sempre em busca de atualização constante. Meu propósito é claro: levar o que há de mais moderno à prática clínica, sem abrir mão do acolhimento, da escuta e da personalização do cuidado. Tecnologia com empatia: o futuro do tratamento é agora Ao unir ciência e sensibilidade, consigo oferecer a cada mulher uma abordagem personalizada, que respeita sua história, seu corpo e suas escolhas. Essa combinação tem apontado caminhos promissores para resultados positivos não apenas no tratamento, mas na qualidade de vida. A mastologia do presente é feita de conhecimento, empatia e coragem.E é nesse encontro que nasce o cuidado verdadeiro.
Não me canso de repetir, e de ilustrar com fotos, modelos anatômicos e exemplos reais: os exames de mama são a chave para a detecção precoce do câncer de mama. E é por isso que, aqui no consultório, cada etapa é explicada com atenção, empatia e clareza. Mamografia, ultrassonografia e ressonância magnética não são apenas procedimentos técnicos. Elas são pontes para tratamentos menos invasivos, diagnósticos mais precisos e maior sobrevida. Quando realizados no tempo certo e com acompanhamento especializado, esses exames podem mudar completamente o rumo da história de uma paciente. Mais do que nunca, é fundamental transformar conhecimento em atitude. Saber que o exame existe não basta, é preciso entender sua importância, tirar dúvidas, vencer medos e fazer acontecer. Cada exame é um ato de cuidado e empoderamento Aqui, cada paciente é acolhida com escuta ativa e orientação personalizada. Explico cada exame com recursos visuais, linguagem acessível e exemplos reais, porque acredito que informação bem transmitida gera confiança e protagonismo. Cuidar das mamas é cuidar da vida. E quando a mulher compreende o valor de cada exame, ela se torna agente da própria saúde.
Cuidar das mamas vai muito além de exames e diagnósticos. É um ato de acolhimento, escuta e prevenção. A mastologia é uma especialidade que acompanha a mulher em todas as fases da vida, oferecendo suporte clínico, emocional e educativo. Vamos te mostrar como esse cuidado acontece na prática: Diagnóstico e prevenção: o olhar atento que salva vidas A mastologista examina, escuta e orienta. Ela avalia sinais suspeitos, solicita exames como mamografia e ultrassonografia, e realiza o diagnóstico precoce — essencial para aumentar as chances de cura e reduzir tratamentos invasivos. Cuidados para quem tem alto risco: prevenção sob medida Mulheres com histórico familiar de câncer de mama ou mutações genéticas, como BRCA1 e BRCA2, recebem atenção especial. A mastologista elabora um plano de rastreamento personalizado, que pode incluir mamografias em intervalos menores, ressonâncias magnéticas e testes genéticos. Prevenção ativa é cuidado inteligente. Tratamento clínico: nem tudo termina em cirurgia A mastologista também trata alterações benignas, como dores cíclicas, inflamações e secreções mamárias. Com medicamentos e acompanhamento contínuo, muitas dessas condições são controladas sem necessidade de intervenção cirúrgica. Apoio integral: corpo, mente e autoestima Reconstrução mamária, sexualidade, emoções e autoestima fazem parte do universo da mastologia. A especialista orienta e encaminha […]
“Quero melhorar minha reconstrução… será que posso?Mesmo depois de tudo o que passei?” Essa pergunta ecoa no coração de muitas mulheres que enfrentaram o câncer de mama e passaram pela reconstrução mamária. E a resposta é clara: sim, você pode. Você tem o direito de buscar o que te faz bem — física, emocional e esteticamente. A reconstrução mamária não é apenas sobre aparência. É sobre autoestima, identidade e bem-estar. É sobre se olhar no espelho e se reconhecer com carinho. É sobre se cuidar, se respeitar e se permitir sentir-se bonita, completa e confiante. Estética não é futilidade Muitas vezes, a sociedade impõe julgamentos sobre os desejos femininos relacionados à estética, como se fossem supérfluos. Mas a verdade é que autoestima também é saúde. Quando uma mulher se sente bem com seu corpo, isso reflete em sua qualidade de vida, em sua disposição e até na forma como encara os desafios do tratamento e da recuperação. Você merece escolhas Se você sente que sua reconstrução pode ser aprimorada, seja por questões estéticas, funcionais ou emocionais, converse com sua mastologista. Existem técnicas complementares, ajustes e alternativas que podem ser consideradas com segurança, respeitando seu histórico clínico e seus desejos. A […]
O artigo aborda um ponto crucial ao afirmar que o implante mamário, por si só, não impede a amamentação, mas sim a técnica cirúrgica empregada. É fundamental ressaltar que a integridade dos ductos lactíferos e da inervação sensitiva da aréola, que são vitais para o reflexo de ejeção do leite e a produção de prolactina, pode ser comprometida. Incisões periareolares, por exemplo, oferecem maior risco de lesão nervosa e ductal em comparação com as incisões no sulco inframamário ou transaxilares, que tendem a preservar melhor a arquitetura glandular e os feixes neurovasculares responsáveis pela sensibilidade areolar e fisiologia da lactação.
Adicionalmente, a localização do implante é um fator determinante. Em um plano subglandular, a prótese está diretamente sobre o tecido mamário, podendo exercer pressão e, em tese, interferir no funcionamento glandular ou nos ductos, embora a maioria dos estudos indique que essa interferência é mínima. Já no plano submuscular (ou dual-plane), a glândula é menos manipulada, o que teoricamente oferece maior proteção à sua função. Entretanto, a manipulação do músculo peitoral pode, em casos raros, gerar um processo inflamatório que, embora geralmente transitório, poderia impactar a sensibilidade ou a drenagem linfática e vascular da região, afetando indiretamente o processo de lactogênese e lactopoese.
A recomendação de consultar uma mastologista é, portanto, indispensável. A especialista não apenas compreenderá as implicações de cada procedimento e tipo de prótese, como destacado no artigo, mas também poderá avaliar a anatomia individual da paciente, histórico médico e expectativas reprodutivas. Seria interessante aprofundar a discussão sobre a possibilidade de exames pré-operatórios específicos, como uma ultrassonografia mamária detalhada, para mapear a distribuição dos ductos principais e otimizar o planejamento cirúrgico, visando minimizar os riscos de comprometimento da função lactante. Qual a viabilidade de técnicas de imagem avançadas para um planejamento ainda mais individualizado na prática clínica?
É muito importante o artigo esclarecer que o implante de silicone em si não é o impeditivo para a amamentação. O ponto crucial, como bem destacado, reside no tipo de cirurgia realizada – especificamente o local do corte e a região onde o implante é colocado – que pode sim impactar a produção ou o escoamento do leite. Essa informação reforça a necessidade de buscar orientação especializada com a mastologista. É fundamental planejar e discutir as implicações do procedimento escolhido para a futura condição de lactante.