Os efeitos psicológicos do câncer de mama podem ser tão devastadores quanto as consequências físicas. Eles afetam profundamente a sexualidade e a imagem pessoal da mulher que o vivencia. Além disso, o diagnóstico da doença, pode gerar futuramente um desequilíbrio naquilo que as mamas sempre representaram para a mulher.
Muitas preocupações podem circular os pensamentos dessas pacientes, como o medo de ser rejeitada/tachada quando os outros tomarem conhecimento da doença e os a aparência dos efeitos físicos consequentes no corpo. Agredindo assim, sua auto-estima e causando uma incerteza sobre o seu futuro familiar, profissional e pessoal.
Portanto, é extremamente importante ter a área da Psicologia da Saúde e da Psicologia Hospitalar inserida neste contexto, para abordar estas questões e auxiliar nas implicações psíquicas envolvidas no tratamento e diagnóstico do câncer de mama.
Para enfrentar a situação da melhor maneira possível, é essencial:
– Investir fortemente na auto-estima, se cuidando, durante todo o tratamento.
– Cercar-se de pessoas que te amam e que tenham boas coisas a lhe falar, mantendo-se a distância daqueles que tem pena ou pensamentos ruins a compartilhar.
– Não perder a esperança. Lembrar-se de que o tratamento e seu médico são seus aliados, mesmo que ás vezes esteja exausta de tudo e de todos.
– Participar de grupos de apoio para que não sinta que está sozinha e também para conhecer experiências de outras mulheres que já passaram ou estão passando pelo mesmo.
Fonte: fabianamakdissi; psicologiananet.
Foto: theoldhamproject.