Com o título acima, segue matéria escrita pela Dra. Gabriela Santos – Médica Mastologista.

Falar em doença, falar em câncer, gera medos e angústias. Uma doença sinaliza a fragilidade da vida. Diante de um diagnóstico de um tumor, o corpo e a mente são obrigados a se adaptar à esta nova condição.

O câncer de mama, tanto o diagnóstico, como seu tratamento, tem um forte impacto na vida das pacientes, interferindo inclusive nas relações familiares e sociais. O primeiro pensamento é o medo de morrer, de sofrer, de ser visto com pena… Medo de sentir-se doente… Sentimentos que se confundem…. Muitas pessoas ficam fragilizadas, depressivas… Outras pessoas negam a doença… É preciso encarar a doença, acreditar no tratamento, ter coragem e vontade de se curar.

O câncer de mama apresenta-se como algo inesperado e ameaçador, que atinge tanto a integridade da mulher como os laços que unem o casal, gerando medo e ansiedade. Nesse ambiente emocional, o marido reage, tanto com atitudes positivas, protetoras e solidárias, como com atitudes negativas, temerosas e agressivas. Essas reações não traduzem o sentimento pela esposa, e sim estão relacionadas às características individuais de cada um. Assim como a paciente, o marido, apresenta medos diante desta situação nova.

Atualmente, os tratamentos estão muito avançados e bastante conservadores. A paciente pode não sentir-se “doente” em nenhum momento, mantendo sua rotina normal. As cirurgias apresentam um resultado estético mais satisfatório, inferindo um impacto bastante positivo na qualidade de vida destas mulheres.

O câncer de mama, quando diagnosticado em estágios iniciais, pode ser tratado, sem grandes repercussões clínicas e emocionais.